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Empresa investirá milhões para ressuscitar um mamute extinto há 10 mil anos

A Colossal é uma empresa norte-americana de biociência e genética que anunciou seu investimento milionário para ressuscitar um mamute extinto há 10 mil anos.

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Segundo a empresa, o objetivo é adaptar o DNA do mamute-lanoso usando parte do genoma do elefante asiático, não sendo uma “cópia perfeita” do animal.

O anúncio do investimento foi realizado na última segunda-feira (13), no valor de 15 milhões de dólares (aproximadamente 79 milhões de reais, no câmbio atual).

Atualmente, o mamute-lanoso que será utilizado no experimento está no Museu Real da Columbia Britânia, uma província localizada no extremo oeste do Canadá.

Investimento milionário para ressuscitar um mamute busca diversos benefícios

De acordo com os fundados da Colossal, Ben Lamm, empresário de tecnologia e software, e George Church, geneticista pioneiro na abordagem sobre edição de genes e professor de genética de Harvard, há diversos benefícios neste experimento.

Entre esses benefícios, além de um grande avanço para a ciência, também está a possibilidade de trazer espécies extintas de volta.

Além disso, também se trata de uma forma de combater mudanças climáticas, ao trazer de volta a vegetação original das tundras.

As tundras seriam responsáveis por evitar o aquecimento do permafrost e, consequentemente, o seu descongelamento.

De acordo com estimativas dos pesquisadores, o permafrost mantém quase 1,7 trilhão de toneladas de carbono aprisionado.

Esse número é quase o dobro do dióxido de carbono que está presente na atmosfera atualmente.

DNA do elefante asiático será utilizado para o experimento

A escolha de utilizar parte do DNA do elefante asiático ocorreu devido número de genes semelhantes ao do mamute.

“Embora o mamute-lanoso não esteja vivo andando pelas tundra, o código genético do animal está quase 100% vivo nos elefantes asiáticos de hoje. Precisamente, os dois mamíferos compartilham uma composição de DNA 99,6% semelhante”

Os embriões devem ser criados utilizando células retiradas da pele desses elefantes asiáticos e, em laboratório, os estágios dessas células devem ser revertidas.

As células devem ser revertidas até que se tornem células-tronco, quando são células mais versáteis, e também onde carregam o DNA dos mamutes.

A partir da comparação com o genoma extraído da carcaça de mamutes, algumas células específicas responsáveis pela caracterização dos animais devem ser identificadas.

Caso o processo seja bem-sucedido, os embriões serão levados para uma “barriga de aluguel” ou um útero artificial, onde ocorrerá a gestação.

A gestação de um elefante, caso se desenvolva sem problemas, dura 22 meses.


Fonte: G1

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Flickr/Flying Puffin/Wikimedia Commons

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