Biodigestor na Austrália transforma restos de alimentos em energia elétrica para 3 mil moradias
Um biodigestor na Austrália está transformando restos de alimentos em energia elétrica para aproximadamente 3 mil residências.
Biodigestor na Austrália
O biodigestor fica localizado na cidade de Cockburn, na região de Perth, em usina de bioenergia que coleta restos de comida de restaurantes e supermercados.
O resto de comida desses empreendimentos é coletada por caminhões, e posteriormente passa por um equipamento, que é responsável por remover qualquer embalagem e outros contaminantes coletados.
Logo após o equipamento retirar a embalagem e contaminantes, os restos de alimentos são misturados com água.
Como resultado, o material vira uma “grande sopa” para a máquina, que funciona assim como um “estômago”.
Essa máquina digere alimentos e então libera o gás metano, que então é capturado para produzir a eletricidade para as residências.
Além disso, todo o processo que é realizado pelos biodigestores gera um fertilizante orgânico e líquido.
Esse fertilizante em parte é adicionado às pilhas de composto, enquanto o resto do fertilizante gerado é vendido a agricultores.
Resultados dos biodigestores
Quando combinados, dois biodigestores da usina de bioenergia podem produzir até 2,4 megawatts de energia.
De acordo com a gestão da usina, a cidade de Cockburn já desviou cerca de 43 toneladas de resíduos alimentares desses restaurantes e supermercados da região.
Caso os biodigestores não estivessem em funcionamento, esses resíduos teriam sido levados até aterros, gerando gases de efeito estufa.
Ao todo, a gestão estima que aproximadamente 81 mil quilos de dióxido de carbono (CO2) foram poupados com o uso dos equipamentos.
Desperdício de alimentos
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 17% de todos os alimentos disponíveis para consumo são desperdiçados.
Em seu relatório mais recente, a organização estimou que 931 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados, sendo a maior parte do desperdício gerada nos domicílios (11%).
Fonte: Ciclo Vivo
Imagem em destaque: Foto/Reprodução Richgro