Cientistas conseguiram manipular a antimatéria pela primeira vez com laser
Cientistas da colaboração APLHA com base no CERN conseguiram manipular a antimatéria pela primeira vez com laser. A conquista foi publicada na revista Nature.
O sistema de laser foi feito no Canadá, e tinha como função resfriar uma amostra de antimatéria próximo do zero absoluto.
Possibilidades para o futuro
De acordo com Takamasa Momose, pesquisador da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), os resultados são o ápice de um programa de pesquisa e engenharia de anos.
“Com essa técnica, podemos abordar mistérios de longa data como: ‘Como a antimatéria responde à gravidade? A antimatéria pode nos ajudar a entender as assimimetrias na física?’. Essas respostas podem alterar fundamentalmente nossa compreensão do nosso Universo.”
Takamasa Momose
Além disso, os cientistas também deverão realizar uma variedade de testes de precisão, a fim de investigar melhor as características da antimatéria.
Um dos experimentos devem iluminar as simetrias fundamentais do nosso universo, além de oferecer algumas “pistas” sobre o porque o universo é feito principalmente de matéria.
Essa é uma das grandes dúvidas, visto que na teoria, o univerno teoria ter partes de iguais matéria/antimatéria como previsto pelos modelos do Big Bang.
Cientistas conseguiram manipular a antimatéria e trazer novas inovações
Nova inovações devem surgir devido a manipulação a laser da antimatéria, como o projeto HAICU, que busca desenvolver novas técnicas quânticas para estudos de antimatéria.
O projeto é liderado por Momose e também Makoto Fujiwara, porta-voz da ALPHA-Canada, cientista da TRIUMF e proponente original da ideia de resfriamento a laser.
“Meu próximo sonho é fazer uma “fonte” de anti-átomos lançando a antimatéria resfriada a laser no espaço livre. Se concretizada, permitiria uma classe totalmente nova de medições quânticas que antes eram impensáveis”
Makoto Fujiwara
Momose também ressaltou que entre as inovações, está a fabricação das primeiras moléculas de antimatéria do mundo, ao unir anti-átomos com a tecnologia de manipulação a laser.
Fonte: Hypescience e Phys
Imagem em destaque: Foto/Reprodução Chukman So/TRIUMF