Cientistas constroem o menor robô do mundo pesando apenas 88 miligramas; confira o vídeo
Cientistas da Universidade Estadual de Washington construíram o menor robô do mundo, que pesa apenas 88 miligramas.
O robô que conta com o peso equiparado a de um grão de arroz foi batizado de “RoBeetle” (robô besouro), e entrou até mesmo para o Guinness Book.
No livro dos recordes, o RoBeetle foi registrado como o menor robô rastejante do mundo.
Menor robô do mundo é movido a álcool
O robô foi desenvolvido por Néstor O. Pérez-Arancibia e seus colegas da univerisdade, criando o robô movido a álcool metanol.
Apesar de seu peso leve, ele é capaz de subir encostas, navegar em diversos tipos de superfícies e também transportar objetos.
De acordo com o site Boing Boing, o transporte pode ocorrer com objetos que pesam até 2,6 vezes seu próprio peso.
O nome Beetle é inspirado em besouros, como no caso do ‘Onthophagus taurus‘, que também é carregar 1.141 vezes seu próprio peso, considerado o inseto mais forte do mundo.
Além de pequeno, é resistente, mesmo que o RoBeetle ainda não seja capaz de superar ou se equiparar aos insetos comuns.
Segundo Pérez-Arancibia, ele deseja desenvolver robôs, ainda na próxima década, que sejam significativamente melhores em imitar sistemas naturais.
Sistemas naturais
Para criar o menor robô do mundo, os pesquisadores utilizaram válvulas pneumáticas e também fluxo de ar para que o RoBeetle pudesse coordenar seus músculos.
Como resultado do experimento válvulas pneumáticas + fluxo de ar, o micro robô pode ficar sem depender de um sistema de controle baseado em eletrônica.
Objetivo do projeto
De acordo com o desenvolvedor do RoBeetle, um dos principais objetivos é de que esses “pequenos robôs” possam ser utilizados futuramente para resolver problemas complicados de engenharia.
Em casos como esse, o RoBeetle ou outros robôs seriam os responsáveis por emular outras criaturas, como lulas ou ratos.
Esses animais são muito utilizados devido a sua flexibilidade, uma vez que podem se “espremer como líquido”, em locais muito apertados.
Fonte: Olhar Digital
Imagem em destaque: Foto/Reprodução IEEE Spectrum