Sustentabilidade

Marca brasileira de motos elétricas já fatura mais de 40 milhões

A marca brasileira de motos elétricas chamada Voltz faturou mais de 42 milhões no ano passado (2020), tendo vendido mais de 3 mil unidades.

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A startup foi fundada em 2017, por Renato Villar, ao perceber a necessidade de veículos elétricos de baixo custo no Brasil.

As motos elétricas custam entre R$ 11,5 a R$ 20,5 mil, sendo um dos grandes diferenciais as baterias, que podem ser recarregadas em tomadas convencionais.

Além das motos, a Voltz também vende baterias extras, a fim de que os motociclistas não corram o risco de ficar sem bateria durante a condução.

Marca brasileira de motos elétricas surgiu de uma empresa de peças

Segundo Villar, a startup veio inicialmente de uma empresa de peças para motos, que foi fundada em 2013. A ideia surgiu quando ao notar uma tendência de pessoas que buscavam mobilidade urbana.

No entanto, o foco principal da Voltz eram motonetes, para usuários que andavam somente distância curtas diariamente.

Em 2019 surgiu um modelo mais inovador da empresa, com uma boa autonomia e também bateria que poderia ser carregada na casa.

Por fim, ao ver a procura de modelos de motos street, foi lançada a linha street, que podia atingir 60 km/h e 60 km de autonomia, porém foi remodelada.

A street da marca atualmente é capaz de atingir 120 km/h e até 75 km de autonomia total, porém a moto elétrica não é a mais veloz e nem a com maior da Voltz.

Existem os modelos Plus e Sport da linha EV1, que oferecem tanto mais velocidade para quem precisa quanto também autonomia.

Todas motos requerem carteira de motorista e placa, visto que é um veículo elétrico com mais de 350 W de potência.

Atualmente, as motos já vem pré-montadas da China e é finalizada em Pernambuco (PE), porém a montagem neste segundo semestre de 2021 irá migrar para Manaus, visto que a empresa já conta com as licenças e incentivos fiscais para a montadora. 

Mercado global do segmento segue em crescimento

Segundo a Global Market Insights, o segmento de motos e scooters elétricas faturou 30 bilhões de dólares em 2019, e deverá seguir o crescimento composto anual de 40% até 2026.

O grande impulso no setor se dá pela demanda por redução de emissão de poluentes, como o dióxido de carbono.

As próximas apostas da empresa devem ser a venda das motos sem as baterias, que custam até 40% do custo da moto.

Além disso, haverá uma cobrança de uma taxa mensal para ter acesso a baterias alugadas, que estarão sempre carregadas para uso.


Imagem em destaque: Foto/Reprodução Voltz

Fonte: Exame

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