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Hologramas que movem no ar foram criados por pesquisadores

Hologramas que movem no ar foram criados por pesquisadores da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos.

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Os hologramas “reais” podem ser vistos de todos os ângulos, além de não ter em sua construção nenhum elemento que é gerado por computadores.

O projeto foi criado pelo professor de engenharia elétrica da Universidade Brigham, Dan Smalley, e Wesley Rogers, graduando na instituição.

De acordo com o professor de engenharia da instituição, a novidade criada foi inspirada em elementos de ficção científica.

“Isso não é como nos filmes, nos quais sabres de luz ou torpedos de fótons nunca existiram de verdade no espaço físico. [As projeções] são reais e, se você olhar para elas de qualquer ângulo, verá que existem naquele espaço”

Dan Smalley

O projeto do grupo de pesquisa foi financiado por uma bolsa CAREER, da National Science Foundation.

Hologramas que movem no ar, confira o vídeo:

Os pesquisadores afirmaram que a inovação deve abrir um caminho para novas experiências imersivas sem precedentes.

No vídeo publicado pela Universidade Brigham Young, é possível ver a demonstração dessa tecnologia em ação:

No vídeo, existem diversos elementos demonstrados, porém o holograma mais chamativo foi o de um boneco que é capaz de andar e também pular sobre um dedo.

Interagir com os objetos virtuais presentes no local é uma das grandes vantagens do projeto criado pelos pesquisadores, assim como demonstrado.

Monitores 3D vs pesquisa de Display Volumétrico

Em monitores 3D, os espectadores ainda devem olhar se desejam visualizar contornos, já a tecnologia criada pelos pesquisadores permitem que as exibições possam flutuar em ambientes.

Por conta disso, os hologramas são chamados de “reais”, não sendo apenas miragens dos espectadores.

De acordo com Rogers, existem alguns truques “sofisticados” que podem ser realizados, com paralaxe de movimentos e a tela parecer muito maior do que é na verdade.

“Essa metodologia nos permitiria criar a ilusão de um display muito mais profundo e até, teoricamente, infinito.”

Wesley Rogers

A tecnologia captura uma única partícula no ar com um feixe de laser e, em seguida, move essa partícula, deixando para trás um caminho iluminado pelo laser que flutua no ar.


Fonte: Tecmundo e BYU

Imagem em destaque: Foto/Reprodução BYU

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