Engenharia Hoje

Painéis solares são impressos em tintas condutoras e são muito mais baratos

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Austrália, criaram painéis solares que são impressos em tintas condutoras.

Os painéis solares criados são da espessura de um papel comum, produzido em impressoras convencionais.

O principal benefício está em seu custo de produção muito baixo: o preço por metro quadrado é de 10 dólares, o que equivalente a R$ 56,17 em conversão direta no câmbio atual.

Com apenas 10 impressoras, é possível produzir folhas de painel solar para fornecer energia para aproximadamente 1.000 residências

A tinta conduz eletricidade e pode ser impressa diretamente no plástico, que é muito flexível e forte, podendo o plástico até mesmo ser enrolado em um tubo.

Painéis solares são impressos, contando com fabricação rápida

De acordo com o professor Paul Dastoor, da Universidade de Newcastle, não existe nenhuma outra solução de energia renovável que pode ser fabricada de maneira tão rápida.

Segundo Dastoor, na impressora de escala do laboratório, “é possível produzir facilmente centenas de metros do materiais por dia e, em uma impressora de escala comercial, essa quantidade aumentaria para quilômetros”

Material é a partir de uma tinta eletrônica avançada

De acordo com os pesquisadores, o material é feito a partir da impressão de uma tinta eletrônica avançada sobre folhas laminadas, que são finas e transparentes.

Já os equipamentos utilizados são as prensas de impressão convencionais utilizadas, enquanto os componentes são à base de carbono não-tóxico.

Os componentes são utilizados de forma direta nas tintas processadas, em tintas que também são à base de água.

Produto está na fase final de testes

Os pesquisadores da Universidade de Newcastle tem como objetivo fornecer energia a comunidades que não contam com nenhuma eletricidade.

Por enquanto, a tecnologia está na fase final de testes, porém o grupo de pesquisadores afirma que, até o momento, os resultados foram bastante satisfatórios.


Fontes: Mashable e Universidade de Newcastle.

Imagem em destaque: Universidade de Newcastle