Sustentabilidade

Estudo brasileiro indica potencial para geração de energia eólica no topo dos prédios

Um estudo brasileiro realizado pelo Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP) mostra potencial para geração de energia eólica no topo dos prédios.

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A pesquisa foi realizada para uma dissertação de mestrado, elaborado pelo engenheiro elétrico Leonardo Alberto Hussni Silva.

Em seguida, confira mais sobre o estudo brasileiro realizado:

Potencial para geração de energia eólica no topo dos prédios através de pequenas turbinas

Leonardo colocou sensores em torres meteorológicas, que foram instalados no alto do prédio da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

O equipamento recolheu quatro anos de dados, de 2014 até 2018, com principal objetivo de determinar se seria possível obter energia através do método do engenheiro elétrico.

Entre os dados recolhidos, estão diversas variáveis, como:

  • Direção do vento;
  • Intensidade;
  • Temperatura;
  • Velocidade.

Ao todo, foram utilizados quatro tipos de aerogeradores de pequeno porte, sendo que o melhor desempenho coube à Proven 2.5, com uma energia de 4.330 kWh/ano, capaz de alimentar duas casas.

A velocidade média dos aparelhos detectada no estudo foi de aproximadamente 3,92 metros por segundo, porém com picos de até 5,0 metros por segundo nos meses de setembro a novembro.

Apesar do alto potencial, o custo de compra e instalação do equipamento importado ainda é alto, inviabilizando o investimento projeto.

Para o pesquisador, a média no valor pago pelo projeto seria cerca de R$ 43 mil, levando aproximadamente 16 anos para quitar esse valor.

Por que o estudo foi realizado?

O engenheiro elétrico percebeu que não havia dados suficientes falando sobre o assunto da dinâmica dos ventos nas cidades, e por isso iniciou seu estudo.

De acordo com Leonardo, a produção de energia eólica vem se expandindo em nosso país, porém com um crescimento muito limitado, como no caso da produção em pequena escala.

Em sua entrevista ao “Jornal da USP”, o engenheiro citou como exemplo a produção voltada para centros urbanos, em sistemas eólicos on-grid, que estão conectados de forma direta à rede elétrica.


Fonte: Hypeness

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Freepik/evening_tao

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