Engenharia Hoje

Esse dispositivo gigante converte energia das ondas em eletricidade

OceanEnergy

Uma “bóia” gigante é capaz de converter a energia das ondas em eletricidade e já recebeu grandes investimentos do governo norte-americano.

OE Buoy é o nome oficial do dispositivo, um conversor de ondas desenvolvido pela companhia irlandesa OceanEnergy.

O dispositivo de 38 metros foi construído em Oregon, nos Estados Unidos, e rebocado até o Hawaii, local em que ocorrem os teste de energia dessas ondas que pertence a Marinha.

Lá, o OE Buoy se submeteu a um ano de testes, a fim de provar que poderia suportar as ondas violentas que podem ocorrer no mar, sem danificar ou prejudicar sua funcionalidade.

Bóía que converte energia das ondas em eletricidade tem câmara subaquática

O dispositivo da OceanEnergy pesa 826 toneladas, e tem uma capacidade potencial de até 1.25 MW.

A bóia conta com um formato em L, e conta com uma câmara subaquática que enquanto se enche, o ar é empurrado para cima fazendo que a turbina rotacione.

É através dessa turbina que a eletricidade é gerada, e quando a água recua, novamente o ar pode entrar dentro da câmara.

A turbina continua em seu processo, virando na mesma direção, devido a uma tecnologia de turbinas chamada “Coluna de água oscilante” (em inglês, oscillating water column).

Dispositivo foi testado por diversos anos

Em 2011, a tecnologia completou três anos de testes em águas abertas, e segundo a empresa, é o dispositivo de energia das ondas flutuantes com maior capacidade do mundo.

A OceanEnergy também afirmou que a expansão da matriz de energia renovável é a chave para um futuro sustentável global, e que continuarão a inovar à medida que participam deste importante processo.

Para esse projeto, a companhia recebeu mais de US $ 11,5 milhões do Departamento de Energia dos Estados Unidos e conta com a parceria com a marinha do país.

Ao todo, o projeto recebeu mais de U$ 25 milhões em investimentos (o que equivale a R$ 136 milhões em conversão direta) para otimizar a tecnologia e identificar possíveis aprimoramento na tecnologia.


Fonte: Mashable e OceanEnergy

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Ocean Energy