Engenharia Hoje

Cientistas da Unicamp criaram plástico comestível

Fonte: Imagem/Reprodução: Unicamp.

A descoberta dos pesquisadores da Unicamp teve como resultado a criação de um plástico comestível. Portanto, o polímero acabou de ganhar sua licença para venda.

O plástico como impacto ambiental

Hoje, o Brasil é o quarto maior produtos de resíduos plásticos no mundo. Desse total, só 1,28% é reciclado. Então, sempre existiu uma grande vontade de criar alternativas para o problema da quantidade de plástico no lixo.

Dessa maneira, os pesquisadores da Unicamp criaram um novo modelo de plástico que é comestível. A descoberta é de grande valor para a questão da sustentabilidade no país, e pode ajudar a resolver o problema de acúmulo de plástico no ambiente.

O processo de criação do plástico comestível

O plástico comestível é feito através do processo de extrusão termoplástica para juntar o amido e gelatina. Então, os dois são expostos à pressão, mas sem colocar nenhum solvente na mistura.

Depois, acontece outro processo chamado sopro, e é dele que vem o produto final, o bioplástico. O sopro já era usado na criação de outros materiais, porém é a primeira vez que ele é feito para criar materiais comestíveis.

Os pesquisadores afirmam que vários tipos de amido com várias proporções de gelatina foram testados até chegar ao resultado final.

E como esse plástico pode ajudar no ambiente?

O novo produto será usado em diferentes áreas como cosméticos, produtos de higiene. Assim, ainda pode estar em brinquedos para crianças sem maiores prejuízos por ser atóxico. Ou seja, caso uma criança ponha o brinquedo na boca, não há risco de intoxicação.

Os pesquisadores esperam que em breve não se use mais o plástico comum nas indústrias. A intenção é que somente os tipos biodegradáveis estejam no mercado o mais rápido possível.

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Imagem em destaque: Foto/Reprodução: Unicamp.