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Bambu é a matéria-prima do futuro

O bambu é considerado a matéria-prima do futuro, sendo um excelente custo-benefício, especialmente por crescer em diversos climas e solos.

Atualmente, o bambu é a melhor alternativa sustentável à madeira, contando com uma ótima resistência e também flexibilidade, além de ter um custo acessível.

Matéria-prima do futuro conta com transporte fácil e versatilidade

O bambu é leve e compacto, sendo facilmente transportado, além de estar disponível no mercado brasileiro devido ao crescimento de fornecedores, de arquitetos e/ou designers e, é claro, usa mão de obra especializada.

Se trata de uma gramínea que cresce rápido em diversos climas e também solos, até mesmo em regiões áridas, onde ajuda a preservar a umidade vital do solo.

Atualmente, não há nenhuma outra planta no planeta que apresenta uma taxa de crescimento tão rápida quanto algumas espécies de bambu, que são capazes de crescer mais de um metro por dia.

No mundo, existem em torno de 1.300 espécies de bambu e em nosso país há uma variedade de aproximadamente 200 espécies, entre nativas e exóticas, sendo a grande maioria delas endêmica.

Além disso, sua versatilidade chama a atenção: é capaz de substituir a madeira em quase todas aplicações, como por exemplo:

Todas essas aplicações fazem com que a matéria-prima do futuro seja muito utilizada, visto que as fibras do bambu são ainda mais fortes que as fibras de outros materiais.

Bambu é amigável ao meio ambiente

O bambu capta uma grande quantidade de dióxido carbônico do ar (CO2), liberando cerca de 35% de oxigênio a mais que outras árvores.

Ele também não precisa de produtos químicos agrícolas, com fertilizantes, pesticidas ou até mesmo herbicidas, não adicionando quaisquer substâncias químicas no meio ambiente.

A matéria-prima também é amigável ao meio ambiente visto seu desperdício mínimo, pois quase todas as partes são utilizadas para a criação dos mais diversos produtos.

Além de não prejudicar a natureza, também a auxilia: o sistema de rizomas do bambu impede a erosão do solo após a colheita, o que ajuda o solo a reter nutrientes para uma próxima colheita que virá.


Fonte: Ciclo Vivo e Embrapa

Imagem em destaque: Imagem/Reprodução HyperStealth Biotecnologia