Notícias

Usina solar com 2.880 painéis é construída no Amazonas

O Amazonas irá ganhar uma usina solar com 2.880 painéis: a construção será o maior investimento no setor de energia solar na região.

Siga-nos no Instagram

O anúncio foi realizado pela Cooperativa de Energia Renovável do Amazonas (CooperSol), no domingo (11).

Apesar do grande projeto, a CooperSol foi recentemente fundada no ano anterior, em 28 de julho de 2020.

A empresa tem como objetivo produzir sua própria energia, a distribuindo nas contas de seus cooperados na forma de créditos em quilowatt-hora.

Usina solar com 2.880 painéis ficará quilômetro 23, da rodovia AM-010

De acordo com a empresa, a localização da construção está no quilômetro 23 da rodovia AM-010, alimentando 86 cooperados e também outras empresas.

Segundo José Merched Chaar, presidente da Cooperativa de Energia Renovável do Amazonas, a empresa irá reduzir os valores da conta de energia não só para seus cooperados, como também para qualquer outro negócio que compre a energia excedente no estado.

Segundo Chaar, estão sendo criadas condições para que “haja um retorno seguro” para o mercado da região do Amazonas.

Duas novas outras estações devem surgir até setembro

Após o anúncio da usina solar com 2.880 painéis solares ser anunciado, a CooperSol afirmou que pretende construir mais duas estações até setembro de 2021.

Essas duas outras estações devem contar com mais de 4.656 painéis fotovoltaicos, nas seguintes regiões:

  • A segunda usina solar da empresa deverá ficar localizada na BR 174 no quilômetro 14;
  • Já a terceira usina solar da região deverá ficar ao lado da atual, na rodovia AM-010.

Se ambas estações forem construídas, haverão mais de 7.536 painéis de energia solar na região com as três estações unidas.

Leilão competitivo

Por se tratar do maior investimento na área de energia solar no estado, e rendeu em menos de seis meses todas suas cotas.

De acordo com Marcio Takata, chefe de consultoria brasileira Greener, já era esperado que o leilão fosse muito competitivo.

O consultor afirma que há um grande número de projetos fotovoltaicos concorrentes, que juntos cercam mais de 20 GW:

“Além do acirramento da competição, a combinação de diversos fatores foi importante para uma precificação tão agressiva: composição de estruturas de capital mais eficientes, receitas adicionais garantidas pela antecipação da entrada em operação das usinas, sinergias com o ganho de escala dos projetos junto com uma curva de aprendizado acelerada do setor foram fatores fundamentais que levaram a projetos mais eficientes do ponto de vista técnico e financeiro”

Marcio Takata

Fonte: Tecmundo e Click Petróleo e Gás

Imagem em Destaque: Reprodução/Internet

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo