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Primeiro transplante de coração totalmente artificial é realizado com sucesso nos EUA

O primeiro transplante de coração totalmente artificial (TAH) foi realizado com sucesso no Duke University Hospital, em um homem de 39 anos.

O homem havia apresentado insuficiência cardíaca súbita, e foi transplantado com o coração artificial que foi desenvolvido pela empresa francesa CARMAT.

Conheça mais do transplante de coração totalmente artificial

De acordo com a universidade, o TAH imita o coração humano e é capaz de fornecer uma maior independência após a cirurgia.

O dispositivo conta com uma aparência também similar a de um coração humano, com duas câmaras ventriculares e quatro válvulas biológicas.

Todo batimento cardíaco é criado por um fluido atuador, no qual o paciente carrega na bolsa fora do corpo.

Segundo determinado pelos sensores e microprocessadores que estão no próprio coração artificial, o coração é bombeado usando micro-bombas.

Há também duas saídas que conectam o coração à aorta e a artéria pulmonar, responsável por levar o sangue aos pulmões para oxigená-lo.

Como está o paciente que sofreu o transplante

Atualmente, o paciente está estável e também sendo monitorado no hospital, com seu novo coração conectado ao Hospital Care Console (HCC).

O coração ficará conectado para que o funcionamento do dispositivo possa ser monitorado, e a saúde do paciente também controlada.

A tecnologia deverá também trazer impactos a vida do paciente, que carregará uma bolsa de quase nove libras (quatro kg).

Nessa bolsa, estará um controlador e também duas baterias recarregáveis, ​​que tem uma duração estimada de aproximadamente quatro horas, antes de precisar recarregar. 

O aparelho já foi aprovado para uso na Europa, porém apenas é utilizado em alguns casos, como de pacientes diagnosticados com insuficiência cardíaca biventricular em estágio terminal.

Além disso, nesses casos, os pacientes provavelmente serão submetidos a um transplante cardíaco nos próximos 180 dias, segundo a empresa em seu site.  


Fonte: Só Científica

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Spectrum News