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Primeira fazenda autônoma do mundo terá 100% de mão-de-obra robótica

A primeira fazenda autônoma do mundo deverá ser realizada pela Charles Sturt University, (CSU) que anunciou planos de criar a fazenda em seu campus Wagga Wagga.

A universidade planeja resolver a escassez da mão de obra, onde fazendeiros e agricultores não encontram pessoas para fazer o serviço.

A principal ideia da CSU é unir inteligência artificial e robôs em uma fazenda autônoma em que 100% da mão de obra deverá ser realizado pelos robôs, evitando o problema da escassez.

Além disso, a tecnologia também deverá otimizar operações que ocorrem nesses locais, permitindo uma máxima eficiência e resultados.

Primeira fazenda autônoma do mundo provém de uma parceria

A Charles Sturt University se uniu ao centro de pesquisa Food Agility para realizar o projeto, chamado de Fazenda Digital Global, em português.

A tecnologia autônoma deverá utilizar diversos robôs agrícolas, tratores e colheitadeiras, todos equipamentos autônomos e unidos a programas de inteligência artificial.

Os programas de inteligência artificial devêm ajudar no gerenciamento da fazenda, além de outras funções, mantendo toda a fazenda “em controle”, sem precisar sequer de um humano.

Além de ser uma fazenda inteligente, um dos principais objetivos da universidade e do centro de pesquisa é ensinar aos fazendeiros do país como eles podem tirar proveito de toda tecnologia que será utilizada.

Projeto ambicioso

Para Niall Blair, professor de sustentabilidade alimentar na CSU, o projeto é ambicioso e único, devendo “equipar a força de trabalho da indústria primária da Austrália com conhecimento e tecnologia”.

Segundo o professor, o conhecimento e tecnologia serão aplicados em diversas áreas, como por exemplo:

De acordo com Richard Norton, CEO do centro de pesquisa Food Agility, não levará muitos anos para que a tecnologia tome o lugar dos agricultores nos campos.

O executivo afirmou que os agricultores devem “mergulhar” não só no mundo da robótica, como também da automação e inteligência artificial.


Fonte: Pensar Contemporâneo

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Bloomberg