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Ossos de dezenas de mamutes são encontrados em construção de aeroporto no México

Ossos de dezenas de mamutes foram encontrados durante a construção do Aeroporto Internacional Felipe Ángeles, na Cidade do México.

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Os ossos encontrados foram de 70 mamutes da espécie Mammuthus columbi, uma das maiores espécies de mamutes que já existiu.

A espécie, que podia medir mais 4 metros de altura e pesar até 10 toneladas, viveu durante a época do Pleistoceno.

Além disso, também foram encontrados ossos de 15 humanos com ferramentas, cerâmicas astecas e utensílios domésticos em covas.

Esse era um velório comum de camponeses durante o período pré-hispânico (950 e 1521 d.C.), após o período neolítico.

Ossos de dezenas de mamutes revelam nova descoberta

O Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México publicou uma descoberta em novembro de 2019, onde pesquisadores encontraram mais de 824 ossos, que pertenciam a pelo menos 14 mamutes.

Na época, os pesquisadores informaram que os caçadores do período neolítico perseguiam os mamutes com armas e tochas.

Os animais eram levados até trincheiras e acabam presos no local, sendo mortos em seguida pelos caçadores.

No entanto, com a descoberta recente no aeroporto, o Instituto Nacional de Antropologia e História realizou um novo comunicado.

Segundo o INAH, com as novas descobertas não há evidências de que os mamutes realmente tenham sido presos por ação humana.

O incidente teria ocorrido devido ao Lago Xaltocan, que secou e se tornou uma região pantanosa, prendendo os animais no local.

No entanto, o instituto também não descarta que os humanos da região possam ter aproveitado da situação para utilizar os animais como alimento.

Construção do aeroporto

A construção do aeroporto continua normalmente, enquanto isso, equipes das 23 frentes de exploração continuam trabalhando no local.

“Até agora, nenhuma descoberta foi registrada no terreno que leve ao repensar o canteiro de obras, no todo ou em parte. Pelo contrário, os trabalhos permitiram ao INAH uma conjuntura de pesquisa em um espaço onde, embora se soubesse da existência de restos esqueléticos, eles não tiveram a oportunidade de localizá-los, recuperá-los e estudá-los”.

Salvador Pulido Méndez, diretor do INAH
Ossos Mamutes México

Fonte: SO Científica

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Instituto Nacional de Antropologia e História do México

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