A National Aeronautics and Space Administration (NASA), agência espacial norte-americana anunciou que deseja ir ao outro lado da lua.
O famoso “lado oculto” ainda não é visível através de satélites, apesar de não ser a primeira vez que esse lado é explorado.
O primeiro país a explorar o outro lado da lua foi a China, através da sonda espacial Chang’e, ainda em 2019.
No entanto, o principal objetivo era somente estudar algumas características do local, como por exemplo:
- terreno;
- relevo;
- composição mineral;
- composição da camada abaixo da superfície lunar;
- entre outros.
Além disso, a missão buscava realizar observações astronômicas de radioastronomia (baixas frequências de rádio).
Visitar outro lado da lua faz parte da missão Artemis.
A iniciativa, chamada de Serviços de Carga Útil Lunar Comercial (CLPS), deverá levar três novas cargas úteis de investigação científica.
Lá, serão utilizadas sondas e também instrumentos de pesquisa como primeiras seleções das propostas, a fim de estudar o outro da lua.
As propostas, conhecidas como Cargas Úteis e Investigações de Pesquisa na Superfície da Lua (PRISM), devem ser enviadas à Lua com objetivos.
Duas cargas úteis tem como objetivo descobrir mais sobre a Cratera de Schrödinger, uma grande cratera de impacto. Nas cargas, estará incluído a Farside Sismic Suite (medição de atividade sísmica) e um conjunto de materiais e temperatura lunar.
O conjunto deverá ser responsável por coletar dados sobre o fluxo de calor interno da lua, de acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL)
“Com cada nova seleção do PRISM, construiremos nossas capacidades para permitir maior e melhor ciência e comprovar a tecnologia que ajudará a pavimentar o caminho para o retorno dos astronautas à Lua, através do programa Artemis”
Joel Kearns, administrador associado adjunto da Diretoria de Missão Científica da NASA,
Fonte: Olhar Digital
Imagem em destaque: Foto/Reprodução NASA