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Marte pode estar “empoeirando” o planeta Terra

Existe uma nuvem de minúsculas partículas de poeira que pode ser notada ao olhar para o céu noturno. De acordo com cientistas, é Marte que pode estar causando essa “poeira”.

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De acordo com a equipe de cientistas que atua na Missão Juno, a nuvem de poeira termina no planeta Terra.

Isso ocorre devido a gravidade de nosso planeta, que é capaz de sugar toda a poeira que chega perto.

Apesar das evidências encontradas, John Leif Jørgensen, que é professor da Universidade Técnica da Dinamarca, ainda não encontrou uma explicação de como a poeira escapou da atração gravitacional de Marte.

Descoberta foi realizada em novembro

Apesar da descoberta ter sido publicada no Journal of Geophysical Research: Planets em novembro do ano passado, o artigo final foi publicado nesta terça-feira (9).

A descoberta foi feita por instrumentos criados para fotografar estrelas, mas que capturaram as partículas de poeira.

Essas partículas apareciam e desapareciam subitamente, fazendo com que os cientistas se aprofundassem no estudo. Após calcular o tamanho e a velocidade dos objetos que apareciam nas imagens, descobriram que os grãos de poeira haviam se chocado com Juno, tirando “lascas” do satélite.

Grande parte dos impactos observados foram registrados entre a Terra e o cinturão de asteroides, localizada entre Marte e Júpiter.

Segundo os cientistas, a influência da gravidade de Júpiter atua como uma barreira gravitacional, que indica que as partículas estão em uma órbita quase circular ao redor do sol.

Desse modo, Jørgensen e sua equipe chegaram a conclusão que Marte é a fonte da poeira, visto que ele é o único objeto em uma órbita quase circular.

Benefícios da descoberta da “poeira” de Marte

Por conta da descoberta, existe uma série de benefícios que podem auxiliar engenheiros daqui pra frente, como por exemplo:

  • PROJEÇÃO DE ESPAÇONAVES: a descoberta da distribuição e da densidade das partículas auxiliará a projetar espaçonaves mais resistentes a impactos, visto que em uma viagem a 16 mil km/h, as menores partículas podem arrancar pedaços de uma espaçonave.
  • DETERMINAÇÃO DE ROTAS: as partículas também irão ajudar na hora de determinar rotas de navegação, evitando regiões em que o material está concentrado.

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Internet

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