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Maiores estruturas do universo com tamanho de 3.3 bilhões de anos luz foi descoberta

Uma das maiores estruturas do universo, batizada de arco gigante, conta com o tamanho de 3.3 bilhões de anos luz.

A estrutura, que consiste em galáxias, aglomerados galácticos, gás e poeira, abrange aproximadamente 1/15 do universo observável.

O arco gigante está a 9,2 bilhões de anos-luz de distância, e segundo a doutoranda em cosmologia na Universidade de Lancashire Central, Alexia Lopez, a descoberta foi imprevisível.

Os resultados do estudo foram apresentados no dia 7 de junho, na 238ª reunião virtual da Sociedade Astronômica Americana.

Como uma das maiores estruturas do universo foi descoberta

A doutoranda estava criando mapas de objetos celestiais noturno, utilizando a luz de cerca de 120 mil quasares.

Os quasares são núcleos brilhantes distantes de galáxias onde buracos negros supermassivos estão consumindo material e expelindo energia.

Conforme a luz passa pela matéria entre nós e o quasares, ela é absorvida por diversos elementos e deixa traços que dão informações importantes aos pesquisadores.

Lopez usou as marcas deixadas por magnésio para determinar a distância do gás e poeira que ficam no meio e a posição do material no céu noturno.

No meio desses mapas cósmicos, uma grande estrutura começou a surgir e indicar um grande arco.

Clowes, seu orientador de doutorado, sugeriu a doutoranda que realizasse uma análise profunda, a fim de garantir que não fosse algum alinhamento casual ou uma anomalia dos dados.

Logo após realizar dois testes estatísticos diferentes, havia menos de 0,0003% de probabilidade de o Arco Gigante não ser real.

Regiões em cinza mostram áreas que absorvem magnésio, revelando a distribuição de galáxias e aglomerados de galáxias.

Impacto da descoberta

A descoberta do arco gigante impacta diretamente no princípio cosmológico, que afirma que, nas maiores escalas, a matéria é mais ou menos distribuída uniformemente pelo espaço.

Com o resultado dos estudos de uma das maiores estruturas do universo, algumas das entidades colossais já descobertas se unem em cantos específicos do espaço.

Assim, há o indício de que talvez a matéria não seja distribuída uniformemente ao redor do universo.


Fonte: Hypescience

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Jeremy Thomas/Unsplash