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Novo robô camaleão que muda de cor pode ser usado para camuflagem militar

Um novo robô camaleão que muda de cor segundo o ambiente em que está foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul.

A nova invenção deverá ser utilizada para camuflagem militar e em diversos outros setores, segundo a pesquisa divulgada na revista científica Nature Communications na última terça-feira (10).

O robô camaleão conta com as seguintes características:

Além disso, também conta com sensores, responsáveis por analisar cores e padrões dos lugares em que ele caminha.

Como o novo robô camaleão que muda de cor faz isso?

A mudança é através da temperatura, uma vez que os materiais utilizados foram termocrômicos de cristal líquido (TLC).

Somente os cristais líquidos não conseguiram uma definição de alta resolução, pois apresentaram forma pixelada durante os experimentos.

Posteriormente, acrescentaram a rede de aquecimento de nanofio de prata padronizada, que essa rede foi empilhada de forma vertical em uma estrutura de múltiplas camadas.

Quando combinadas, as tecnologias esquentam os cristais líquidos, resultando em uma mesma tonalidade que a superfície.

Futuro do projeto

Uma das partes mais desafiadores do projeto foi criar meios de a transição de cor ser feita com rapidez, de acordo com o professor de engenharia térmica da Universidade Nacional de Seul, Seung Hwan Ko.

Apesar da velocidade de transição estar boa, a equipe deseja reduzir o tamanho do dispositivo e também agilizar esse processo de transição entre cores, através da ciência de dados.

Atualmente, o protótipo ainda não funciona bem no frio, uma vez que depende da temperatura e não é capaz de captar todos os espectros de cores do ambiente.

A tecnologia poderá ser aplicada em:

Isso é possível devido a tecnologia leve e flexível, que utiliza também lâminas macromoleculares, cujo coeficiente de dilatação térmica pode variar.

Com a variação baseada em sua direção física, é possível permitir o livre movimento em todas essas aplicações, assim como no caso do robô.


Fonte: Época Negócios e Tecmundo

Imagem em destaque: Foto/Reprodução