Conheça mais sobre como os cientistas conseguiram atingir o ponto de ignição de fusão nuclear, estabelecendo novos limites energéticos.
Os testes foram realizados em um ambiente controlado por cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, localizado nos Estados Unidos.
Além de novos limites energéticos, também foi recriado temperaturas extremas, que normalmente são encontradas somente em estrelas, assim como o nosso Sol.
Saiba sobre o que é a ignição de fusão nuclear
A ignição atingida pelos cientistas de Livermore é considerada como o “ponto energético onde uma fusão nuclear se torna autossuficiente”.
Isto é, a ignição ocorre quando a reação energética se mantém firme e é capaz de produzir mais energia que o necessário, porém sem estímulos externos.
Apesar de isso ocorrer normalmente nas estrelas, isso já não é uma tarefa simples de ser realizada em um laboratório, mesmo que seja um dos maiores objetivos dos físicos.
Primeira ignição de fusão nuclear a gerar um grande volume de produção energética
Apesar de diversas outras instituições buscarem realizar o mesmo feito, esse foi o primeiro estudo na história que chegou a esse volume de produção energética.
Mesmo que o experimento realizado no Laboratório Nacional Lawrence Livermore não tenha objetivo de produzir energia para ser explorada de forma comercial, é um grande avanço para a ciência.
Entre os benefícios da ignição, está a proximidade da ciência em fontes de energias limpas e também inesgotáveis, além da recriação de algumas condições.
Entre as condições que podem ser “recriadas” está os estados mais extremos do universo, como nos minutos que vieram após o Big Bang, por exemplo.
Atual desafio da tecnologia
A fusão é controlada em laboratório, sendo considerado um dos desafios que definem a nossa ciência nos dias de hoje, com o desafio principal de criar um gerador capaz de produzir mais energia do que foi utilizada para dar a “partida” no sistema.
Fonte: Olhar Digital
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