Não há dúvidas de que um robô para limpar lixo espacial é essencial nos dias atuais. Por isso, a startup chinesa chamada Origin Space, que desenvolve equipamentos para a mineração espacial, desenvolveu robô que captura detritos.
Com o nome de NEO-01, esse robô é uma grande inovação que pode contribuir para a diminuição de lixo na órbita da Terra.
Visto que desde 1957, data do lançamento do Sputnik – primeiro satélite artificial -, vem sendo deixada vasta quantidade de lixo.
Principalmente, resultantes do enorme número de satélites enviados, muitos dos quais já estão inativos, espaçonaves e missões espaciais anteriores.
Assim, é fato que outros países investiram também em estratégias de limpeza espacial. Por exemplo, o Japão, que desenvolveu a Astroscale, tecnologia que usa a atração magnética para recolher o lixo com seus ímãs.
Como funciona o robô para limpar lixo espacial
Diferente da Astroscale, o robô lixeiro da China usa uma extensa rede que coleta o lixo. Nesse sentido, lançou-se um protótipo, neste mês, ao redor da Terra, em sua órbita baixa, pesando 30 Kg!
Em seguida, o lixo recolhido é levado para um compartimento para ser queimado pelo sistema de propulsão elétrica do NEO-01.
A fim de enviar o robô para a órbita da Terra, usou-se o Longa Marcha 6, foguete que também transportou satélites menores na ocasião.
Ademais, muito mais que limpar o espaço, o robô lixeiro fará observações de corpos celestes pequenos e do espaço profundo.
Consequentemente, pedaços de foguetes, de satélites desativados e demais detritos espaciais, que viajam em alta velocidade, serão coletados.
Para que se eliminem os riscos que eles representam às espaçonaves ativas.
Conforme o êxito do robô, a Origin Space, empresa responsável, vê um avanço em direção à exploração mineral de asteroides.
Aliás, seu desejo é desenvolver muitos outros telescópios e espaçonaves com tecnologias que permitam realizar a mineração comercial dos asteroides até 2045!
Com intuito da China alcançar países, como os Estados Unidos, no segmento espacial em menos de uma década.
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Imagem em destaque: Pixabay
Fonte: Olhar Digital